segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

PORTO DE SANTOS

Fim da greve

Após sete horas de paralisação, portuários retornam ao trabalho

De A Tribuna On-line

Após sete horas de paralisação, os trabalhadores portuários de todo o Brasil voltaram ao seus postos, às 13 horas, desta sexta-feira. Eles cruzaram os braços em protesto contra a Medida Provisória (MP) 595, que muda as regras do setor. Em todo o País, 23 mil avulsos de diversas categorias aderiram a greve. Desse total, 8 mil são do Porto de Santos.

Em Brasília, governo e representantes dos trabalhadores portuários firmaram um acordo para suspender as greves nos portos do país até o próximo dia 15 de março, período em que serão negociadas alterações no marco regulatório (MP 595). A negociação foi feita pelo ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino.

Segundo o ministro, o governo concordou em suspender licitações dos portos até a data acordada com os trabalhadores, apesar de garantir que não havia licitações previstas até lá. No entanto, disse que os estudos para o início desse processo estão mantidos.

Cristino não descartou mudanças no texto da MP. “Não temos intenção de mudar a essência do texto, mas estamos abertos à negociação”, garantiu. Os representantes dos trabalhadores comemoraram o resultado da greve de hoje e consideraram a paralisação essencial para a abertura de negociações com o governo.

Com o acordo, está suspensa a paralisação prevista para a próxima terça-feira, conforme estratégia aprovada pelos trabalhadores para pressionar o governo. A próxima rodada de negociação ocorrerá na próxima sexta-feira com a participação do relator da MP, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).


Paralisação

Essa foi a primeira paralisação organizada por trabalhadores portuários por conta da MP 595. Os protestos tiveram início na última segunda-feira, com panfletagem e a invasão do navio chinês Zhen Hua 10 , carregado com equipamentos que serão instalados no terminal da Embraport, em Santos. Na oportunidade, os portuários decidiram cruzar os braços nesta sexta-feira.

No final da noite de quinta-feira, uma liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) proibiu os sindicatos de paralisarem os portos. Mas, em Santos, a medida foi descumprida porque os sindicatos dizem que não foram avisados.

No Porto de Santos, a greve fez com que 17 navios, dos 20 que estavam atracados, deixassem de operar das 7 h às 13 h. Segundo a Codesp, a operação de três navios foram possíveis, pois o embarque e desembarque é realizado de forma automatizada, sem mão de obra.

Por volta das 9h30, cerca de 50 sindicalistas bloquearam a linha férrea, na altura do Valongo, para impedir qualquer mobilização de cargas.



Congestionamento - Acordo promete por fim a fila de caminhões em Guarujá

De A Tribuna On-line

Um acordo firmado entre as empresas portuárias e os caminhoneiros que bloqueavam a entrada de caminhões nos terminais da localizados na Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, promete por fim a fila de caminhões que chega a 15 quilômetros de extensão na região portuária. Alguns motoristas estão no local há mais de 10 horas. O congestionamento, que teve início na madrugada desta quinta-feira, seguiu durante todo o dia pelas rodovias SP-248 e Cônego Domênico Rangoni.

Após um encontro, realizado na tarde desta sexta-feira, a Prefeitura do Guarujá informou, por meio de nota, que as cargas de granéis serão transportadas por trens da América Latina Logística (ALL). A medida possibilitará a liberação de caminhões que transportam esse tipo de mercadoria.

Além disso, a ALL também reduzirá para 12 minutos o tempo de passagem dos vagões. Atualmente, uma composição leva, em média, 25 minutos para atravessar a via, fazendo com o tráfego de veículos fique represado.

Ainda de acordo com a Prefeitura, a partir das 8 horas, deste sábado, os caminhões de contêineres passarão a operar normalmente, desafogando a Rodovia Cônego Domenico Rangoni.

Durante toda a noite desta sexta-feira, agentes das polícias Militar e Rodoviária, Guarda Portuária, Polícia Federal, Guarda Municipal e de Trânsito, vão atuar na liberação dos caminhões que transportam granéis.

 

“Há necessidade de se esclarecer alguns dos pontos da MP 595”

 

Frederico Bussinger – consultor portuário e ex-diretor da Codesp

 

 

Patricia Helena Scaramela

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